– Temos, em Portugal, 2.000.000 (dois milhões) de pobres, oficialmente reconhecidos, ou seja, cerca de 1/4 da população, sendo que outro tanto vive na dependência de subsídios do Estado para sobreviver;

– Temos, em Portugal, a gasolina mais cara do mundo;

– Temos, em Portugal, fome às escâncaras nos grandes meios urbanos;

– Temos, em Portugal, a electricidade das mais caras do mundo;

– Temos, em Portugal, das mais elevadas taxas contributivas do mundo;

– Temos, em Portugal, a maior taxa de abandono escolar da Europa;

– Temos, em Portugal, uma Ministra da Educação e um Ministro da Saúde absolutamente determinados em acabar com a razão de ser dos ministérios de chefiam;

– Temos, em Portugal, o José Sócrates como Primeiro Ministro;

– Temos, algures, António Guterres como Alto Comissário da ONU para os refugiados;

– Temos, em Bruxelas, Durão Barroso como Presidente da Comissão Europeia;

– Temos, em berço de oiro, Victor Constâncio como Governador do Banco de Portugal – com um rendimento declarado, em 2005, de mais de € 280.000 e aplicações financeiras, também declaradas no mesmo ano, superiores a € 570.000 (vide DN online).

– Temos, em Portugal, o maior treinador de futebol do mundo no desemprego e o outro maior treinador do mundo de castigo internacional, por caceteiro;
– Temos, em Portugal, um Jardim Gonçalves e um Alberto Jardim, o que nos deixa esclarecidos quanto à beleza e majestade das nossas zonas verdes;
Conclusão:

Sabemos que o mundo não está um sítio muito respeitável e apresenta, até, baixos índices de segurança para nele se viver. Mas neste recanto ensolarado do mundo, fede e tresanda de tal forma o desviver e as malas-artes em destruir cada alento de vida que, muito rapidamente, ou inventamos determinação e coragem para correr com estes espantalhos ou, então, talvez não mereçamos mais, realmente, do que vir a ser colonizados por alguém que a tal aventura se proponha…