Afinal, o Professor Charrua sempre foi vítima de “excessos”, conforme terá reconhecido hoje o Ministério da Educação: excesso de zelo, excesso de hipocrisia, excesso de pulhice, excesso de servilismo, excesso de… excessos, digo eu.
A quantidade de coisas óbvias que este Ministério anda a concluir, nos últimos tempos e com uma rapidez esfuziante, fazem-me suspeitar de que andam por lá com acções de formação aceleradas. Ou serão os parceiros da Europa a darem-lhes umas toutiçadas, pois o que é demais é moléstia e incómodo a mais também cansa? E fica sempre bem dar uma de magnanimidade…
A propósito, ocorrem-me alguns provérbios ou ditos populares, actualizados, com a devida vénia:

– Os cães ladram e o Charrua passa.

– Vale mais um Charrua na mão que duas DREN a voar.

– Processo a processo, enche o Charrua o papo.

– Charrua que vai à frente alumia duas vezes.

– Se um Charrua incomoda muita gente, dois Charruas incomodam muito mais.

– Mais vale Milu que me leve, que Charrua que me derrube (lamentação dreniana).

– Diz-me com quem andas… e eu contar-te-ei a história do Charrua.

– Fia-te na DREN e não corras e verás o tombo que levas.

– Milu és, DREN terás.

– Amigo que não presta e DREN toda torta, que se percam pouco importa.

– Ir buscar Charrua e sair lavrado.

– Por São Charrua se vê que a DREN vai nua.

– Por um Charrua perdeu a DREN o mundo.

– Perde-se a DREN por não poder e a Milu por não saber.
Ah, pois, ainda a propósito, que tal uma questão retórica? Assim: face aos últimos desvarios linguísticos de Jardim relativamente à não aplicação da legislação sobre a IVG na Madeira, se José Sócrates enviar, em comissão de Serviço, a Directora da DREN para o arquipélago, a quem irá a senhora aliar-se?