ser-se português, pois então…
trago a matriz de Camões
impressa na carne viva
proa da nau de ilusões
que em cada dia se aviva
impressa na carne viva
proa da nau de ilusões
que em cada dia se aviva
ao leme fendendo as vagas
em mar de infortúnio e morte
ou na alma cinco chagas
por lamentos de outra sorte
“eu sou português aqui”
diz quem sabe e faz a hora
e por quanto que vivi
enquanto viver aqui
eu sou português agora.
– foto e poema de Jorge Castro
sem “nacionalismos” nem xenofobias, apenas com esse orgulho de nos sabermos parte integrante e imprescindível do mundo.