são os castelos
de nuvens
e os poentes
o olhar
as casas
são como bocas
que te pedem
para entrar
mas é de céu
o cabelo
que tem de seu
o azul
das asas
do meu voar

– foto e poema de Jorge Castro
Coimbra. Fim de tarde de trabalho e de incumbências… De súbito, uma face clara observa-me no reflexo do prédio que eu acabara de abandonar… Olhando para trás de mim, não estava ninguém. Nem foi necessário recorrer ao Photoshop.