círculo de fogo que fazes
quando voas nas palavras
rubra a brisa que me trazes
bailando no chão que lavras

vibra o vento e a brisa arde
no teu voo que me leva
no calor do fim da tarde
entre a giesta e a esteva

e a voluta te enforma
rubro o sangue tal um jogo
num enleio a que dás forma
em diálogos de fogo.

– foto e poema de Jorge Castro