Bocage, Setúbal e o VI Encontro d’A Funda São… Não é nenhuma mistura explosiva, nem sequer haverá alterações de maré.
Mas, uma vez mais, haverá a oportunidade de soltar umas boas gargalhadas, apurar a riqueza do nosso léxico, tudo isso estimulado por um bom repasto em boa companhia.
NOTA de 19 de Novembro de 2006 – VER FOTOS AQUI
(ou ali do lado esquerdo, mais ao fundo)
Ontem, solidarizei-me com a manifestação dos professores junto ao Ministério da Educação. E, nessa altura, quantas vezes me apeteceu invocar Bocage… ou citá-lo.
Afinal, o que se esperaria de um Ministério da Educação (como de todos) seria a motivação, a aposta no envolvimento dos seus agentes, o desafio para as melhorias – todas elas diagnosticadas à saciedade e ao enjoo.
E o que temos? A vergasta. O palavrório pseudo-liberal e pseudo-modernaço-tecnocrata, emitido ora em sorrisonhos hipócritas, ora em esgares enfastiados por uma tropa fraldiqueira de iluminados de meia-tigela, que têm sempre o último grito – pago a peso de ouro aos consultores mais prà-frentex – sobre a arte de bem massificar tudo e todos.
De sindicatos, lá vamos indo, ainda que com muita falta de “golpe de asa”.
Nas escolas o caos vai-se instalando, por anos e anos consecutivos de derivas “políticas” ao sabor de ventos, marés e correntes, aniquilando saberes e vontades. Estamos, na verdade, a hipotecar da pior forma o futuro, através daquilo que o futuro tem de mais certo, que são as novas gerações.
Ora, merda para estes ministérios e seus provisórios inquilinos – que nós, masoquisticamente, pagamos!
Prefiro um encontro com Bocage… O Pina Manique não foi convidado.