António é o meu nome
Gedeão depois de António
trago-o da terra dos sonhos
trago-o da terra dos sonhos
onde nasce a estrela de alva
pedi ao Rómulo um nónio
combati medos medonhos
com a paixão que nos salva
combati medos medonhos
com a paixão que nos salva
fui mestre desse saber
que de saber mais se faz
numa alma sem ter amos
e não se me deu de ter
mas de ser e ser capaz
de criar porque sonhamos.
mas de ser e ser capaz
de criar porque sonhamos.
– foto e poema de Jorge Castro
(foto obtida através do cartaz da exposição sobre António Gedeão/Rómulo de Carvalho.
patente ao público na Biblioteca Nacional de Portugal)
Estamos em Novembro de 2006. Dentro de dias António Gedeão/Rómulo de Carvalho fará 100 anos. Com ele(s) sempre vivi e aprendi a viver mais e melhor. Foi, como diria o meu caro José Fanha, um português aqui.
Os seus poemas são modelos de simplicidade, erudição e diálogo. Cristalinos e avassaladoramente contundentes. Graciosos mas desassombrados.
Com ele(s) sempre viverei – mais e melhor.