prendi o sol nestas asas
quando aprendi a voar
foi pelo sol
não por mágoas
que sulquei
ventos de amar

foto e poema de Jorge Castro

Fotos e factos de outro departamento

 

(a propósito: alguém sabe onde está a Swally?)
Pelos dias 23, 24 e 25 de Junho, rumaram ao Porto e a Vila Nova de Gaia uma mão cheia de indígenas, bem nutridos de sorrisos e alguma loucura a tiracolo. O motivo da romagem:

Deram cara e corpo ao manifesto, sem ambiguidades hipócritas ou anonimatos de pacotilha; lançaram balões de S. João como quem brinca; passearam como quem ama; comeram como quem vive; cantaram como quem ri; conviveram, por fim, como quem respira.

Sem tempo para zangas ou amuos, que esta vida é uma pressa, foram-se às sardinhas das Fontaínhas, subiram e desceram o Douro entre pontes, cheiraram o alho porro e disseram às tristezas e às melancolias para irem, num instantinho, ali ao outro lado da rua a ver se chovia…

Por mim, não podia deixar de lavrar aqui o testemunho de mais um excelente encontro de gente de bem. De bem viver, entenda-se.

Em três dias de convívio e cumplicidades intensas, apetecia-me, agora mesmo, abraçar cada um dos participantes, sem excepção! E foram mais de quarenta! É obra, hem?!…

(mais fotografias aqui)