O Amigo Finúrias do Blog do Cagalhoum achou por bem implicar-me nesta corrente de divulgação de opções literárias pelo mundo lusitano dos blogs. Porque não se deve defraudar quem assim nos estima, cá estou a corresponder:
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Talvez “Um Estranho Numa Terra Estranha”, de Robert A. Einlein. Com tanta coisa esquisita à minha volta, estou inclinado a sentir-me extraterrestre…
Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
Não. Já simpatizei com muitos e descobri cumplicidades noutros tantos. Mas apanhadinho, nem por isso.
Qual foi o último livro que compraste?
Foram três, de uma assentada: “Memórias Das Minhas Putas Tristes”, de Gabriel Garcia Marquez (Ed. Dom Quixote); “De Palavra Em Punho – Antologia Poética da Resistência”, organização e apresentação de José Fanha (Ed. Campo das Letras); “B.I. da Criação do Mundo”, de Natália Constâncio (Ed. Apenas Livros).
Qual o último livro que leste?
“Guia Para Os Perplexos”, de Gilad Atzmon. “Uma história obscuramente cómica sobre a Israel contemporânea e o colapso do ideal democrático ocidental”, como se pode ler na apresentação do mesmo.
Que livros estás a ler?
“Memórias Das Minhas Putas Tristes”, já referido; “No Interior Da Tua Ausência”, de Baptista-Bastos… e para aí uns cinquenta e tal livros de poesia portuguesa, que seria fastidioso enumerar.
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
1- O Dicionário Houaiss, porque teria tempo para o ler e poderia ser útil, na circunstância
2- “Os Lusíadas”, de Luís de Camões, para praticar rimas, ritmos e conceitos
3- A obra completa de Eça de Queirós, para não me esquecer da riqueza complexa e bela do português
4- “O Livro Em Branco”, para poder escrever nele
5- A lista das Páginas Amarelas, utilíssimas para fazer fogo e outras miudezas quotidianas.
A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
1 – À Lique, porque sim,
2 – Ao ZecaTelhado, porque também,
3 – À São Rosas, para a desgraça…
e os vencedores são:
Todos e nenhum, que a vida vence-se todos os dias e por todos nós, assim a gente queira.
Obrigado, Finúrias! Já passei a bola…