Perguntas inconsistentes à volta do “bloco central”:
1. O Santana Lopes não considera “agradável” a constituição das listas de candidatos a deputados. Então, se escolher os “melhores” entre os “melhores” da própria equipa não é tarefa digna nem estimulante, sequer para a primeira figura do partido, como é que há-de sê-lo para o bom povo português?
2. Uma analista “próxima” do PS invocava, no “Prós e Contras”, como factor negativo na saga da administração pública a falta de capacidade legal para movimentar os funcionários. Então porque não se colhe o exemplo dos professores? Há lá classe profissional mais movimentada que aquela? E não são funcionários públicos? Depois, vê-se a maravilha em que está o ensino e o concurso exemplar deste ano e logo se percebe que movimentar é que faz falta!…
3. Cavaco Silva não autoriza a utilização da sua imagem na campanha do PSD, invocando prejuízos na sua imagem de docente. O senhor professor estará com receio que a rapaziada lhe pinte barbas e bigodes nos cartazes da cidade e, assim, o desautorize na cátedra?
4. O PS de Setúbal não quer o Paulo Pedroso na sua lista; o PS quere-o mas não em lugar elegível; o próprio também não quer ser eleito. Então, se estão todos de acordo, porque é que o problema foi criado, que eu não estou a ver daqui?
5. Pôncio, no Porto, não gosta de Rio. Rio não gosta de Pôncio nem do FêCêPê. Mas Pôncio gosta do FêCêPê. Pôncio diz que não fará campanha ao lado de Rio, na lista do PSD, e o PSD retira o Pôncio da lista. Mas o Rio é presidente da Câmara e as eleições são para a Assembleia, ou não?… Para que é que eles terão de andar agarradinhos um ao outro? Sendo dois homens, vais ver é por isso que o Santana acha que estas escolhas de candidatos são uma tarefa pouco agradável…
Cada vez percebo menos esta gente!…