Camões e Dinamene
Camões traz Dinamene pela mão
Doce e constante como a desdita em sua vida
Não a quis com’às outras
Qui-la sua
Benigna e paciente como um cão
Como graça que um dos seus olhos não viu
Como um amor todo ele sede de virtudes
Era a paz que ele buscava há já mil anos
E que o mar lhe arrebatou num grave instante
Decorrido no breve espaço das ondas
Que do amor só lhe trouxeram desenganos.