Entre ontem e hoje fiz questão de entrar em cerca de quarenta blogs dos que participaram no encontro de sábado passado e ter por lá deixado comentários em cerca de trinta…
Copiei e guardei todos os textos que li a propósito do encontro e não será exagero meu garantir que há matéria para um breve ensaio sociológico… que, obviamente, não farei.
Pensei, até, em disponibilizar essa “colecção” aqui nos Sete Mares, mas as imagens associadas talvez venham a levantar objecções de alguns, que devem ser respeitadas.
De tanto que li e vi, reforçou-se a minha serena convicção de que este é um excelente meio de comunicação e de liberdade. É estimulante, mais do que viciante. É um forum de libertação de afectos que a nossa “tradição” cultural oficial tanto reprimiu e reprime, criando uma espécie de “moral vigente” que nos espartilha o raciocínio ou mesmo os seus mecanismos. É uma fonte de informação, talvez trabalhada, talvez filtrada, tanta vez subjectiva mas, ainda assim, de invulgar riqueza.
E é, acima de tudo, o único sítio deste Portugal empobrecido em que o cidadão tem opinião e artes de a divulgar.
Narcisos? E porque não? Da obra já feita, porque não havemos de colher os louros?