Mira Amaral sai da Caixa Geral de Depósitos, de um cargo que, pelo lido, ouvido e consabido, era redundante. Assim a modos que dois em um.
Por ciumeiras habituais – que a carne é fraca – entrou em rota de colisão com o seu par de poleiro, António Sousa, o que motivou a paralisia, ao longo de vários meses, do órgão de topo da CGD que era suposto gerirem. Não consta que essa paralisia inoperante tenha dado origem à paralisia dos respectivos honorários…
Bem, mas a verdade é que o homem saiu. E, como a idade pesa, o homem reforma-se. Coitado, com a vileza de € 18.000 (dezoito mil euros) mensais, apenas.
O processo decorreu, todo ele, em 48 horas, mais coisa, menos coisa, que esta vida é uma pressa.
O ministro Bagão diz que não sabe de nada disso, que tal não é coisa do governo, apesar do Estado ser o accionista único, sendo que os valores atribuídos serão do “foro interno” da CGD!… Então, o accionista único não sabe de nada quanto às políticas internas, nomeadamente das reformas de administradores que são nomeados pela tutela?!?!?!?!?!?!?!?!?…
Mas esta gajada convenceu-se mesmo de que o Zé Povinho anda irremediavelmente a dormir? E, se calhar, esse convencimento tem algum fundamento…
Ninguém tem, para aí, a porra de um despertador? Mesmo que seja daqueles de dar corda, à antiga…