Hoje, 11 de Setembro, fui até à esplanada de uma praia sem torres.

Uma menina brincava, deliciando-se em correrias de bicicleta. Ouvi-lhe o nome: Sara.

Ofereci ao pai este poema:

À SARA

Menina que atravessas a calçada

Na pressa lenta da bicicleta cor de rosa

Tens a voz da mariposa solta ao vento

Cor da rosa de uma idade sem momentos

Do teu riso que alinda a bicicleta

E dos teus olhos ‘inda mais bonitos que ela

Fica a praia

O areal

Esse mar todo

Atravessado por um fio de alegria.

– Jorge Castro