(Proposto ao Passatempo DN – Histórias Cem Palavras – Marcado Por Um Livro)

SUBTERRANEAMENTE

Tempo de pichagens clandestinas nas paredes, onde se gritavam palavras necessárias, urgentes. Tempo de medos. E a liberdade não era apenas mais uma palavra, mas condição natural conquistada no dia-a-dia desses medos, da injustiça, mas da esperança.

Do outro lado do Atlântico, na mesma luta, o mesmo abraço, a mesma vontade.

Jorge Amado escrevia uma das referências da luta clandestina, manual de aprendizagem obrigatório para qualquer militante incipiente, contra os regimes de opressão que irmanavam mais os povos de Portugal e do Brasil, “Os Subterrâneos Da Liberdade”.

Lia-se de dia, com uma capa falsa, e discutia-se à noite, subterraneamente…