Se deixámos de ser país de marinheiros, ficou-nos, segundo parece, a alma de poetas. E se, prosaicamente, quem canta seus males espanta, “cantando espalharei por toda a parte” a importância de ser e de estar vivo…

Em Oeiras, no Parque dos Poetas,o Zé Fanha animou a pequenada das escolas… que já vinha, de resto, animada de sobra, com obra feita e apoio dos professores carolas (os tais que se diz para aí – e bem – que integram o funcionalismo público). Pais e filhos contavam-se por várias centenas, apesar do tempo também convidar à praia… (- Aqui posso dizer viva o funcionalismo público?… Obrigado…)

Pelo arvoredo, cheio de vontade de crescer, do mesmo Parque, Florbela Espanca amava, como só ela, perdidamente…
Nas Caldas da Rainha, terra de insuspeitada quantidade de eventos culturais por metro quadrado, a Comunidade de Leitores e de Cinéfilos, realizou uma sessão de Cinema e de Poesia,no dia 22 do corrente, com o marquês de Fronteira, Fernando Lopes, Maria João Seixas e… alguns poetas (a foto é propositadamente brumosa, que a curiosidade matou o gato).

(Pois, pois… nestas coisas participa-se, não se cusca)

Este evento ficou a dever-se à teimosia empenhada e interessada da Palmira e do Carlos Gaspar, com o apoio sempre simpático e disponibilidade sempre presente da Directora do Museu de Cerâmica (se ela permitir, publicarei o nome), além da colaboração, também, da Biblioteca Municipal. Tudo gente que disponibiliza os seus sábados muito para além do círculo mais ou menos estreito das respectivas barrigas. E, assim, acontece!…