expecta dores

I – Pois é… tenho cá para mim que, à força de tanta dose de acabrunhamento e propostas para a miséria que os centrões do desgoverno têm vindo a implantar, em Portugal, nas últimas duas dezenas de anos, o bom povo português cada vez esteja mais reduzido à triste e vil condição de expecta dores.
Será neologismo ou corruptela linguística, como melhor vos aprouver. Mas receio muito mais que seja uma empobrecedora realidade.
Assistimos impávidos ou anestesiados ao esbulho das nossas fracas posses e esperamos que o amanhã ainda nos seja pior. Expecta dores, pois então…  
II – E, ainda a propósito da malfadada mudança da hora, lá anoiteceu ontem às cinco da tarde. E lá acordei hoje às 5h30, aue seriam as 6h30 de anteontem.
Menos dia para brincar, menos tempo para dormir, eis o resultado imediato desta «novidade» semestralmente renovada e sempre incomodativa, que nos chega, porventura, do tempo da revolução industrial e para a qual parece que ninguém, hoje, sabe muito bem para que serve, mas que se mantém com a constância de um metrónomo de um quotidiano delirante. 

E insisto!

Cá nos chegou, então, a semestral incomodidade, vulgo «mudança da hora», da qual não consigo vislumbrar vantagem de qualquer espécie.

Claro está que o país e o mundo se debatem com questões bem mais ponderosas, mas esta é uma questão, também. E, como tantas mais, interfere no nosso quotidiano, sem que alguém, alguma vez, tivesse questionado os cidadãos quanto à sua apetência ou vontade de a aturar.

Por mim, para além da perturbação, cada ano mais agravada, que esta manobra me provoca no já de si escasso tempo de sono, garanto-vos que não atino com qualquer espécie de benefício que daqui decorra.
Por estas e por outras, juntei-me ao Paulo Moura e a uns quantos mais numa petição para acabar com este malabarismo semestral .
E vocês? O que pensam disto? Espreitem as informações sobre o assunto no blog PersuAcção e, se estiverem de acordo connosco, assinem a petição, para ser remetida à Assembleia da República com maior consistência.    

Consulta e assina a petição

um mundo cheio de coincidências…

Permitam-me partilhar convosco um sorriso matinal que me assolou nesta instável manhã de sábado:

COINCIDÊNCIAS QUE FAZEM PENSAR…..

– Notícia de ontem do site da RTP:
“Cerca de 30% dos portugueses sofrem de perturbações mentais”.

– Sondagem da semana passada divulgada na comunicação social:
“Sócrates recolhe 30% da preferência de voto dos Portugueses”

Ainda bem que vivemos na sociedade da informação…

voto!

Agora, que já são 21h30 do dia 23 de Janeiro e que o resultado eleitoral nos dá Aníbal Cavaco Silva por mais cinco anos, gostaria de felicitar e congratular José Sócrates – como já o fiz há cinco anos atrás, pelo excelente resultado eleitoral que tanto o favorece e ao seu projecto político.

O povo é soberano e, como tal, todos devem conformar-se. Pela minha parte, não deixo, entretanto, de lamentar este povo de Cavacos Silvas e Tonis Carreiras, que alegremente têm conduzido este país ao mais modorrento obscurantismo… entre outras desgraças avulsas.

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Se juntarem uns 500 gramas de desencanto a peso igual de indignação; se misturarem, com determinação, ambos os ingredientes, ao mesmo tempo que que lhes vão juntando raspas muito finas de desespero; se temperarem tudo muito bem e abundantemente com muitas résteas de esperança; se, por fim, levarem ao forno da vida, em recipiente de barro largamente untado com coragem de lutar; se, por fim, cobrirem tudo com o creme dos sonhos… poderão servir, no vosso banquete de amigos, o pão presente e futuro.

Só por isso voto em Fernando Nobre.      

quase-quase 200.000 visitas…

Como tudo o que neste mundo vai girando, não é de especiosa importância registar as 200.000 visitas ao Sete Mares.

Mas como tudo neste mundo, cada facto ou ocorrência pode assumir a desmesura que lhe quisermos atribuir.

Eu apuro que sete anos de actividade no Sete Mares é o mesmo que dizer 2.555 dias dessa actividade. E que as 200.000 visitas totais representam 78 visitas diárias.

Gabo a vossa paciência e assumo a minha responsabilidade. Bem hajam.