Por mares nunca dantes navegados
Ou porque tudo nele são sulcos já trilhados
Remos que nas ondas deixam rastos
Tantos como os braços e as velas e os mastros
Uns que apontam para os astros outros fundos
Guiados por se crer haver mais mundos
Além deste em que se pena e desespera
Lá ao longe há um futuro à nossa espera.
Persuacção c'o nosso Portugal
há um futuro à nossa espera, logo ali
e que não se adie
JORGE CASTRO
Meu Caro,
Assim te replico ao poema que aqui estampas:
… lá ao longe ou muito perto em livro aberto …
Abraço
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 23 de Novembro de 2015