Por mares nunca dantes navegados
Ou porque tudo nele são sulcos já trilhados
Remos que nas ondas deixam rastos
Tantos como os braços e as velas e os mastros
Uns que apontam para os astros outros fundos
Guiados por se crer haver mais mundos
Além deste em que se pena e desespera
Lá ao longe há um futuro à nossa espera.