E, já agora, para ser só para vocês
– ainda que melhor seja dizer “só para vós”,
que o Português se quer bem falado a viva voz –
deixo os votos de um dois mil e vinte e três,
fecundo, airoso, jucundo, feliz e nada atroz
nem sequer marrado por uma qualquer má rês
das que sempre vivem no meio de nós…
Novo ano e ano novo em cada laço
em que nos vejamos por aí para um abraço.
– Jorge Castro