Carlos Alexandre por um triz se diz que é juiz… e não devia!
Sim, eu sei que a cantiga não rezava assim, mas estas analogias ocorrem-me, que querem…?
Afinal, a ser verdade o seu afastamento do «caso Sócrates», uma coisa me parece evidente: se ninguém atinava muito bem com as razões que terão levado o «saloio de Mação» a dar aquela abstrusíssima entrevista, talvez agora melhor se vislumbre a sua mais profunda motivação: dar de frosques da camisa de onze varas em que se encontrava atolado.
Ou alguém pensará que uma criatura com aquele grau de «domínio do conhecimento» seria capaz de cometer, leviana e ingenuamente, tão leviana ingenuidade?
E talvez o processo ainda prossiga sem ele. Mas deverá prosseguir muito, muito devagarinho, como é habitual apanágio.
E nada se apurará, como também é. O mais certo será, até, Sócrates exigir uma indemnização ao Estado, que somos nós, e sair por cima, filósofo e sorridente.
Por outro lado, se o acto perpetrado alegadamente contra Sócrates penalizou, afinal, cirurgicamente o PS, o homem até terá desempenhado cabalmente o seu papel.
Teve mandantes? A História nos dirá… ou talvez não, para seguir, também, os parâmetros normais.
O que está feito, feito está. Nada se desmonta e tudo se toca para a frente, que para trás mija a burra e consta que o bicho está em vias de extinção.
E, assim, com papas e bolos se enganam os tolos. Pelo caminho, silenciam-se os cínicos. No entanto, ainda há, por exemplo, no facebook quem muito aplauda e defenda a criatura. Tal é a diversidade humana que nos enriquece.
Não sei porquê mas ocorreu-me aquela velha canção do Serge Lama onde se dizia «je suis cocu mais content!»… A tradução encontra-se por aí, em qualquer consciência mais avisada.
tudo muita parra e pouca uva – e aos costumes disse nada!
abraço, caro Jorge