o sino da minha terra
toca a rebate à tardinha
por entre a névoa da tarde
por entre a densa morrinha
por ter acabado a guerra
pela morte da andorinha
por quanto um coração guarde
de uma alma tão sozinha
toca a rebate à tardinha
por entre a névoa da tarde
por entre a densa morrinha
por ter acabado a guerra
pela morte da andorinha
por quanto um coração guarde
de uma alma tão sozinha
o sino da minha terra
traz consigo o vento agreste
mas traz notícias ao povo
– haja povo que se apreste –
traz o quanto a vida encerra
horizonte que nos reste
ao trazer um mundo novo
venha de leste ou de oeste
o sino da minha terra
toca a rebate à tardinha
que já se findou a guerra
que lá vem uma andorinha…
– Jorge Castro
Maravilha.
Bem hajas.
como a Nau Catrineta trazes sempre muito "que contar…"
excelente.
forte abraço, meu caro Jorge.