O tempo é de férias, caseiras, acrisoladas e, ainda assim, retemperadoras. Na praia, a água demasiado fria – ou é de mim… – não convida à natação. Lê-se, então. Faz-se algum esboço às três pancadas e, no intervalo da gritaria desatinada da criançada sem pai nem mãe que os tempere, ainda se consegue ouvir o mar… 

quando o vento ameno
em volta
a brisa traça
quando a luz do Sol
de mole
o mar abraça
quando a gaivota
traça a rota
por onde passa
o passado é a linha feita de horizontes
o futuro voga sem rosa-dos-ventos
e a utopia é o lugar onde queremos estar presentes
– «desenhação» e poema de Jorge Castro