Em 27 de Novembro de 2011, no passado domingo, em Bali, na Indonésia, o Fado foi proclamado Património Cultural Imaterial da Humanidade pelo VI Comité Inter-Governamental da UNESCO, a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura.
Por todo um conjunto de razões. mais positivas umas do que outras mas, ainda assim, porque todas elas enformarão um carácter identitário português, as diversas manifestações do fado são uma imagem muito fiel e autêntica do ser português.
Razão esta bastante, se mais não houvesse, para eu me congratular, associar a e identificar com este galardão, agora e em boa hora atribuído.
Desde que soube da aprovação da candidatura, e aproveitando e adaptando outro valor identitário português, só tenho pronunciado com entoação de aprovação :FFFADO-SSSE!!!
Eu só lamento que a malta de Coimbra se tenha distanciado desta candidatura…
Não sei se se distanciaram ou se não terão ficado esquecidos… A verdade é que eu próprio tenho um pouco a impressão de que o fado de Coimbra está adormecido sobre os louros do Menano, do Góis, do Paredes, do Zeca e de milhentos outros, e nunca mais acorda.
Mas talvez faça sentido dizer-se que, para estes efeitos, o fado é uno e indivisível, ainda que nas suas múltiplas manifestações.
E todos ficamos bem e apaziguados.
Tu és um poeta mas o fado de Coimbra não está incluído, que eu saiba porque optou-se por incluí-lo na candidatura da Alta de Coimbra (que está em curso).
E a realidade é como dizes: em Coimbra adormece tudo à sombra da torre da universidade.
pois claro, afaga o ego nacional.
e aquele bigode do conde de Vimioso merece reconhecimento… rss
abraço.