dia 15 de Abril – Noites com Poemas – COMEMORANDO A REPÚBLICA – A Execução da Lei da Separação do Estado das Igrejas no Concelho de Cascais, com Ana Gaspar, na Biblioteca Municipal de Cascais – São Domingos de Rana.
Perguntaram-me já, com curiosidades e objectivos diversos, qual o interesse em documentar tão profusamente estes eventos, porventura com uma insistência que pode chegar até à saturação das paciências dos mui distintos visitantes deste blog…
Pois não haverá razão nenhuma para além daquela, elementar e assumida, de que estes nossos encontros – que já totalizam o interessante número de 63 – são uma prova da vitalidade de quantos, independentemente de credos e afeições, não desistem de afirmar o seu inconformismo, de o manifestarem em forma de poesia, e de que disso há que lavrar testemunho.
Um espaço que se constrói com todos, por todos… e apesar de tudo! E tanto apenas à conta do «amor à arte»! Não serão todos e cada um dos participantes dignos dos maiores encómios?
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dia 16 de Abril – Apresentação do livro Poesia ao Vento, da autoria de Maria Francília Pinheiro e edição da Apenas Livros, com o apoio do CENCO, no Auditório César Batalha, nas Galerias Alto da Barra, em Oeiras.
Uma outra vez onde tanta gente fez questão de dizer presente em volta dessa coisa aleatória, efémera, misteriosa que é a poesia… A autora que estava em pavores de ansiedade receando uma sala vazia, teve o grato prazer de se ver contrariada em toda a linha. Temeu-se que o grande auditório não chegasse para as encomendas, como sói dizer-se… Conclusões, que cada um retire as suas.
Coube-me a missão de fazer a apresentação deste livro e, de algum modo, também da sua autora, companheira já de incontáveis sessões poéticas. Missão fácil e prazenteira, por óbvias razões, mas que no local e em presença fiz questão de enunciar. E se o público correspondeu, não falharam também aqueles que quiseram dar voz à poesia de Francília Pinheiro, num alargado e caloroso naipe de afectos…