Feita a apresentação do nosso convidado, Miguel Brito, através de texto seu publicado no livro (Per)Cursos de Cascais – Um Mar de Escritas, colectânea de trabalhos a várias mãos, com edição da Câmara Municipal de Cascais, originada numa prazenteira Oficina de Escrita Criativa, que ambos frequentámos e onde travámos conhecimento…
… foi dada a palavra ao convidado.
Com um sábio e notável humor – que lhe conhecemos, mas que urge divulgar -, um discurso fluido, um empenho discreto mas firme, decorreu a sua palestra de saberes, dirigida como seta ao objectivo primeiro destas nossas sessões: a vida, articulada nas suas multiplas manifestações, com a poesia. Se o pretexto é a Arquitectura, pois que seja.
E em boa hora o foi, no passeio proposto por Miguel Brito, que nos foi levando pela mão através dos conceitos do belo e das justas proporções das coisas, sempre com a margem de fuga para a individualidade de cada abordagem, ainda que tendo presentes as pontes que promovem os pontos de encontro.
Excelente a empatia e a interacção criadas entre o palestrante e a audiência! – E se me acusarem do exagero de adjectivos… pois, se tivessem assistido, me diriam…
Depois – e como sempre – poema a poema, opinião a opinião, a noite foi decorrendo sem se dar por ela, com as prestações habituais, que nos dão tanto gozo ainda que sempre causem surpresa, mas também com cada recém-chegado, que logo se integra no espírito do momento, como se sempre tivesse feito parte da «casa», mas enriquecendo-a com novas divisões, outras janelas, portas abertas para novos mundos, onde a diversidade é superior material de construção neste edifício de afectos.
O arquitecto Miguel Brito, sendo «agraciado» com o certificado de louvor e agradecimento que a senhora Vereadora do pelouro da Cultura da Câmara de Cascais, Ana Clara Justino, faz questão de fazer chegar a cada um dos nossos convidados, numa manifestação de cumplicidade que fazemos, também nós, questão de sublinhar.