Ora, então, mais uma prova superada…

Na Livraria-Galeria Verney, em Oeiras, fomos recebidos por Maria José Rijo, que fez a s honras da casa… 
Após breve introdução, sob o lema de que a poesia, bem como o azeite, farão de nós dos povos mais interessantes do mundo, que mais não seja através destes dois produtos do homem, a poesia e o azeite, que, segundo consta, poucos fazem tão bem e em tal quantidade per capita quanto nós, passamos rapidamente à ordem do dia.
Ora, entre a terra que temos e a gente que somos, mais uma vez ficou provado que a Vida tem muito mais encanto fora do défice e outras anormalidades impostas. E a tarde fluiu…  

 

A sala, apesar da hora pouco propícia, esteve sempre muito bem composta e com tendência a aumentar de espectadores, à medida que o tempo passava e alguns se conseguiam ir libertando de outros compromissos. 

Houve um tempo para cantar, também, individual e colectivamente, pois que a palavra cantada também ajuda a transpor objectivos e a congregar espíritos…

Propus o meu poema acima para entoar em coro, com a música do Malmequer… e nem foi necessário ensaio para a coisa resultar em pleno.

Quando possível, um espaço aberto aos que queiram congregar-se ao evento, com participações sempre benvindas.

A Estefânia e o Francisco em boa hora se dispuseram a fazer com que o gosto do azeite fosse além da sugestão da palavra e compuseram uma mesa em forma de poema, a que os circunstantes prestaram as honras devidas.

Agradecimentos a todos quantos deram corpo a mais este simples gesto de cidadania, com destaque para o João Baptista Coelho, o Francisco José Lampreia, o Carlos Peres Feio, o David José Silva, a Maria Francília Pinheiro, o Oeiras Verde e a Estefânia Estevens, que deram corpo ao manifesto, mas também à Ana Freitas e à Eli que, de longe, ainda assim fizeram questão de participar.