Afirmar-se, hoje e aqui, que Sócrates e o seu elenco, sequenciando uma caterva de governos do bloco central de interesses, têm destruído a esperança de Portugal enquanto nação independente e viável, parece uma evidência que poucos, hoje e aqui, terão coragem de sequer contraditar, perante a evidência avassaladora dos factos.
E desenvolve-se esta estratégia de destruição através de duas componentes, também elas gritantes mas aparentemente incontroláveis, segundo os seus preclaros defensores e teóricos. A saber:
– por um lado, uma submissão cega aos interesses da alta finança internacional, a que se convencionou rotular de «mercados»;
– e, por outro e ao nível interno, a concentração do poder, sem pudor nem barreiras de qualquer espécie, nas mãos de uma minoria não qualificada, de que é parte substantiva o «escol» de que cada primeiro-ministro se faz rodear, pagando por bom preço – com os dinheiros de nós todos, entenda-se! – o apoio de tais apaniguados colhidos na família da respectiva máquina partidária, quando não no seio da própria família de sangue. Chamam-lhe clientela política mas também é chamada «os boys».
Para além de aparentes dissensões de somenos importância, há dois principais clãs que têm (des)governado o País e que, ultrapassando minudências, sempre acabam por se entender, à mesa do orçamento, relativamente às questões de fundo – e a isto vão-lhe chamando a «alternância democrática», no que toca à partilha do poder de Estado. (…)

– Este é meu novo artigo de opinião publicado pela FreeZone. Pode ler o artigo completo AQUI