A minha nova crónica na FreeZone.

Sobrevoámos em voo muito baixo, ao longo da última semana, mais dois extraordinários e misteriosos casos em que a sociedade portuguesa se tornou fecunda. Mais dois casos de aparência estrepitosa de onde ressalta depois, em grande primeiro plano que afinal tudo esconde, a sua impenetrável opacidade.
Refiro, como é óbvio, os casos Casa Pia e Carlos Queirós. Casos que me permito «meter no mesmo saco» porque deles, eu cidadão, que me tenho na conta de algo atento e sempre interessado, apuro um denominador comum: não consigo concluir coisíssima nenhuma…
Como nos casos de Camarate, ou dos hemofílicos infectados com SIDA, ou de Maddie, ou de Valle e Azevedo, ou do Freeport, ou do BPN, ou da Caixa, ou dos apitos, ou de…, ou de…, ou de… enfim, qualquer cidadão terá, em carteira do conhecimento, casos deste tipo de sobra, de maior ou menor impacto na sociedade, mas todos eles com essa peculiaridade que os irmana: a impossibilidade de se detectar cristalinamente onde foi parar a culpa e os culpados de cada uma das situações supostamente averiguadas e, uma vez por outra, até chegadas por fim a julgamento.
Aliás, irei mais longe: não apenas não se vislumbra claro responsável em cada caso, como a responsabilidade surge, em geral, ela própria repartida por protagonistas aparentemente antagónicos e, desconcertantemente, até de aparentes interesses opostos.

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