NOTA PRÉVIA – Este meu livro terá, pela primeira vez, distribuição nacional. No entanto, se a alguém interessar adquiri-lo directamente ao autor, peço o favor de me dirigir mensagem nesse sentido para o seguinte endereço: jc.orca@gmail.com. O preço de capa (com portes incluídos) é de € 15.

Dia 19 de Junho, sábado, pelas 16 horas. José Saramago concluía a sua última viagem entre Lanzarote e Lisboa. Ali, pelo Campo Grande, em Lisboa, era apresentado o meu mais recente livro, com edição da Temas Originais.

Calcorreando um caminho de escrevinhações que toca no exemplo de Saramago, que mais não seja pelo seu início tardio, pois já dobrara o cabo dos 50 quando a minha primeira obra viu a luz do dia, certo é que já lá vai uma boa mão-cheia de interrogações e proposições à vida…   
Deste colhe-se, entre outras coisas, a graça de conter um texto que foi sugerido pelo estilo de escrita de Saramago e do qual colhi apreciação interessada. Por coincidência de oportunidade infeliz, esse texto integra um livro que é lançado, então, ao jeito de despedida. 
Contrariando o que tem sido, até aqui, uma opção – ou uma postura – no que à difusão dos meus livros respeita, desta vez, as Fábulas, Parábolas e Outras Rábulas terão difusão «institucional» e de âmbito nacional.
Conto, para tanto, com a cumplicidade e os bons ofícios da Temas Originais, aqui representada por Xavier Zarco, que abriu a sessão, introduzindo o assunto e os participantes. 
Carlos Peres Feio fez a apologia da obra, com uma mão-cheia de afectos e com a bonomia e bom humor que o revestem, como se de segunda pele se tratasse.
Apesar dos pesares, das praias, dos futebóis, das inúmeras propostas de programas coincidentes e do aconchego do lar, um bom grupo de amigos fez questão de marcar presença e manifestar apoio, circunstância para a qual já me escasseiam palavras de reconhecimento.  
Estefânia Estevens e Francisco José Lampreia contaram, dizendo e cantando, algumas histórias que deram mais corpo ao nosso encontro. Bem hajam, também, pela amável disponibilidade e empenhamento. 
O autor, mais do que a apologia da obra – que essa aí fica para quem a queira apurar – aproveitou o tempo para falar do estar na Vida, arte cada vez mais espinhosa, quando a alicerça a procura e a cumplicidade do outro.  
Depois, um pouco de exercício em favor da tendinite, que os amigos merecem… 
Ainda houve um pouquinho de tempo para uma amena cavaqueira num recanto que seria mais aprazível se quem dele cuida se tivesse disponibilizado para aplicar mais cinco minutos, servindo uma dúzia de cafezinhos ou, talvez até, uma ou outra torradinha… Mas não, que já estava em cima da sua hora de encerrar e, aparentemente, o negócio não se compadece com relógios.
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