Pois é, ele há semanas assim…
Primeiro, as nossas Noites Com Poemas, no dia 15, com dois grupos de jovens jograis, os Kábulas e Us Malvados, apoiado pela Edite Gil e pela professora Manuela Ribeiro…
… que decorreu às mil maravilhas, tanto mais gratificante quanto mais valeu a participação de gente mais nova já com muita arte para manter a chama viva.
Um sublinhado muito especial para o cuidado havido em homenagear vários dos poetas presentes…
Onde, se podemos imaginar mãozinha de quem organizou, não é de deixar de realçar o empenhamento patenteado pelos mais novos, nas referências feitas aos mais velhos.
Por meio de outras cábulas e malvadezas lá fomos passando a noite, em tom de festa entre poemas, e houve momentos de espanto pela mestria na difícil arte de «jogralar»…
Os «residentes» não quiseram deixar créditos por mãos alheias e uma vez mais fomos surpreendidos… e gostámos de o ter sido.
Depois, comemorando o Dia Mundial da Voz, no dia 16, o rumo foi Setúbal e a Escola Secundária Dom Manuel Martins, pela mão de um velho amigo de muitas andanças, que organizou um excelente sarau, perante uma sala que mostrava uma inusitada mobilização da comunidade envolvente: pais, alunos e professores. Para cima de umas 300 pessoas, a premiar e dar créditos àqueles que, como o Rui Malheiros, ainda consideram que baixar os braços não é solução…
Depressa, alguém que me faça chegar o nome desta senhora professora, que nos ofereceu um magistral espectáculo de representação!
Dia 17, exposição da exposição de escultura de Alberto Simões de Almeida, no seu Eden (atelier/galeria), à Rua do Giestal, em Lisboa. Coisa fina de ver e uma afabilidade, por parte do autor, não muito usual, a colocar as suas amizades no centro de um mundo que é feito para pensar.
O seu diálogo com materiais reaproveitados intriga-nos e estimula outros enlaces com os objectos que nos rodeiam.
E, no mesmo dia, melhor dizendo, noite fora, agora na colectividade Os Leões de Porto Salvo, a convite dos Jograis do Atlântico, vi-me ensarilhado com o grupo de jograis Oeiras Verde, a quem faltou o elemento masculino à última hora, por motivos de força maior. Havia um Jorge Castro à mão, que não desdenhou mais esta experiência pelos caminhos da poesia, dizendo poemas de Abril, que acompanharam canções, e lá fui…
E como a coisa correu de feição, palavras não eram ditas, mas logo foram logo repetidas no Palácio das Galveias, no dia 18, de novo integrando os jograis Oeiras Verde, na comemoração do 25º Aniversário da Associação de Poetas Portugueses
(Ufff… Ocorreu-me uma laracha que um amigo costumava soltar em momento oportuno: – Ainda bem que amanhã é dia de trabalho… – amanhã, não. Já daqui a pouquinho.
Boa noite, sim? E façam o grande favor de ser felizes…