Hoje (ou, melhor, já ontem) fui ao Museu de História Natural, em Sintra.
Produto de uma vida apaixonada pela recolha de fósseis, por parte de um coleccionador, Miguel Barbosa, e de sua mulher, Fernanda Barbosa, que juntaram um acervo de valor incalculável, foi inaugurado este novo espaço, no Centro Histórico de Sintra (Rua do Paço), no passado dia 01 de Agosto.

Respigo da informação camarária: Este Museu conta, para além da Sala de Exposição Permanente, com uma Sala de Exposições Temporárias preparada para receber mostras e eventos diversos, com uma Reserva e Laboratório para o tratamento e estudo das peças, com um pequeno Serviço de Documentação especializado e ainda com uma Loja e uma Cafetaria.
O espaço expositivo tem uma apresentação dinâmica, recorrendo a concepções de mobiliário e equipamento assentes na modernidade, jogando, ainda, com o recurso às novas tecnologias.

Dentro do mesmo espírito, foi concebido o Serviço Educativo, o qual, partindo da exposição patente ao público, vai contar a história que começa com a formação da Terra Primitiva e as mutações que esta sofreu ao longo de milhões de anos no decorrer das diferentes Épocas Geológicas, desde o Pré-Câmbrico ao Quaternário, mostrando toda a evolução da vida através das Colecções Municipais de Paleontologia, Mineralogia, Malacologia e Petrografia oriundas das mais diversificadas partes do mundo.
Muito merecedor de visita (com entrada gratuita), um realce para a afabilidade do nosso anfitrião, Miguel Barbosa.
Para a minha mania de recolha de imagens, um pequeno senão: nada de fotografias, coisa que sempre lamento e mal compreendo. Acredito que, se o solicitasse ao coleccionador, ele acederia. Mas regras são regras e eu, de férias, não ando muito virado para discussões, ainda para mais com quem «está a cumprir ordens».