Alentejo, ao alcance de pouco mais de uma hora, para quem saia de Lisboa. Almendres.
Quedarmo-nos, contemplativos, numa manhã clara e de Sol ridente, tendo em nosso redor, ao longe, as desmesuras alentejanas, e, envolvendo-nos, o testemunho da passagem dos nossos «egrégios avós», há seis mil, sete mil, oito mil anos…
Sentir, de outro modo, a massa de que somos feitos. Tentar perceber a dimensão desse legado e a nossa participação no concerto universal…
Se. de súbito, sentirmos um arrepio inusitado… Quem sabe? Poderá ser esse o eco de uma transcendência.

– fotografias de Jorge Castro