O Passeio Marítimo de Oeiras lá vai singrando. Oportuno aproveitamento (e desenvolvimento) do magnífico recorte da costa na desembocadura do Tejo, propicia já cerca de três quilómetros e meio de puro prazer para quem goste da proximidade do mar.
Aqui e ali, antigos monumentos, ao abandono, sem que se perceba muito bem de que se está à espera para os revitalizar, como espaços museológicos, de cultura, mas de lazer, também…, como é o caso do Forte das Maias, com uma esplêndida localização, agora refrescada pela recente expansão do Passeio Marítimo.
Enfim, porque nos sobra esse saber de navegação à vela, sem receio de confrontos desiquilibrados, mas porque de destinos de férias se fala, valha como metáfora este cruzamento de épocas.
E, aventura por aventura, asseguro-vos que muito mais depressa se me dava ir de passeio na nau (Vera Cruz) do que naquela desmesurada tormenta, quase a tapar o horizonte… Feitios!
– fotografias de Jorge Castro