
Tendo Joaquim Boiça por guia, homem de saberes e de excelente poder de comunicação, que alia a tais qualidades uma outra extraordinária que é a de ser filho do último faroleiro do Bugio, de que retém memórias de infância, pois lá residiu com a família, como era destino dos faroleiros, conferiu à visita um cariz especial, onde os afectos se nisturaram à cultura.
Como tantas outras coisas, neste País, o Bugio está em estado de abandono. Gozam-no as gaivotas, afortunadas aladas, ficando nós no desespero de nem ao sonho sabermos dar as asas necessárias e urgentes…
Joaquim Boiça mostra onde nos encontramos, no seu livro
O Forte e o Farol do Bugio (co-autoria com Maria de Fátima Barros)
– fotografias de Jorge Castro