Dia 11 de Julho (sábado), pelas 16 horas,
na Biblioteca Operária Oeirense
(ver localização aqui)

Habitamos este ameno país, nem melhor nem pior do que os demais, onde porventura um traço distintivo seja essa “arte de bem cavalgar toda a sela” ou de pisar toda a folha. Temperamos, depois, esta atitude com o sermos todos nós muito avessos a regras – as quais têm o tremendo inconveniente de nos fazer pensar no “outro”, esse empecilho ao belo viver anarca. Este caldo de cultura cruza, em diagonal, todos os estratos sociais, sem distinção de idade, sexo ou credo…

… Tempos nossos houve em que as cantigas de escárnio e maldizer foram mezinha para muitos destes males de corpo e de alma.

Por mim e para não me serem assacados direitos (nem tortos) de autorias, ainda que perdidas no tempo, resolvi coligir aqui uma mão-cheia de situações de espanto e desdizer, que farão as vezes daquelas quanto às intenções.

Foram ditas por aqui e por ali, entre 2003 e 2009, acompanhando a minha aventura das escritas, numa sombra de arvoredo, em tertúlia suburbana e, até, em auditório mais composto, sempre à espera de que nos ouvidos ouvintes colhessem eco ou sementeira de desassossego, a bem de postura e exercícios de cidadania.

– Excertos do prefácio

Apresentará o livro, com edição da Apenas Livros, a historiadora Gabriela Morais que nos ensinará, entre outras coisas, com quantos paus se faz um bardo e desde quando eles existem. Contarei com a cumplicidade dos Jograis do AtlânticoEdite Gil e Francisco Félix Machado – ajudando a desvendar conteúdos.
E, claro, contarei convosco…

– Capa da autoria de Alexandre Castro