Pensei, para cima de duas vezes e meia, se haveria de dar conta, no Sete Mares, desta distinção…
A meio caminho entre a vaidade, o orgulho e a vontade de partilhar esta exaltação do ego, a par de sentir, desleixando modéstias, a satisfação pelo reconhecimento de quase uma cruzada que venho travando contra a indiferença e a pasmaceira, em favor da participação e da cidadania, decidi-me, então, por dar conhecimento pessoal do evento.
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Um abraço forte, também, àqueles que, na Junta de Freguesia de Carcavelos, se interessaram, empenhadamente, na atribuição desta distinção: Zilda Costa da Silva e Manuel Machado.
Como tive oportunidade de transmitir, pessoalmente, a muitos e como, também, deixei simbolizado no momento da entrega do galardão, partilho-o com todos aqueles com quem tenho tido o prazer de contar em cada iniciativa, em cada actividade… em cada poema, afinal.
Também aqui, neste espaço que cultivo com o desvelo de um canteiro florido, o saber que conto convosco, me traz, para além de uma indizível satisfação, a noção clara da responsabilidade que advém desta partilha.
Assim, de galardão ao peito, ergo a minha taça: – À vossa!