Para além de méritos ou deméritos que se possam querer assacar a um evento como os Globos de Ouro, da SIC, retenho e realço um apontamento que, num recanto do mundo pródigo em invejas, assume foros de lufada de ar fresco:

O actor Nuno Lopes, após receber o galardão de Melhor Actor de Cinema, chama ao palco os demais nomeados e, numa partilha conjunta, reentrega o prémio a António Feio, seu companheiro de aventuras de palco mas, simultaneamente, o seu mestre nas lides artísticas.

Não se tratou de uma homenagem serôdia a qualquer fim de carreira anunciado, mas um abraço fraterno e reconhecido a um companheiro de armas.
Comovedor e exemplar! O meu chapéu!