… acabadinha de entrar na minha caixa do correio:
Fala-se muito da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se a importância de deixar filhos melhores para o nosso planeta…
Olá, Menina. O prometido é de vidro:
Magnórios! Magnórios! Magnórios! O que são? Aqui vão eles:
Nêspera e magnório são vocábulos sinónimos da linguagem comum. Não correspondem a designações botânicas distintivas. A diferença está relacionada apenas com a história destes vocábulos.
Nêspera provém do vocábulo grego méspilos, que transitou para o latim culto como nespila, que devemos ler como /néspila/ e chegou ao latim vulgar como nespira/néspira/. Na língua portuguesa tomou forma actual.
Magnório deve ser proveniente do nome do botânico francês Magnol, que deu o nome de magnólia à árvore de onde provêm os magnólios ou magnórios.
Os dicionaristas consideram o magnório um regionalismo minhoto, e têm nêspera como o vocábulo comum ao resto do país. (Informação colhida em http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20152)
Nêspera provém do vocábulo grego méspilos, que transitou para o latim culto como nespila, que devemos ler como /néspila/ e chegou ao latim vulgar como nespira/néspira/. Na língua portuguesa tomou forma actual.
Magnório deve ser proveniente do nome do botânico francês Magnol, que deu o nome de magnólia à árvore de onde provêm os magnólios ou magnórios.
Os dicionaristas consideram o magnório um regionalismo minhoto, e têm nêspera como o vocábulo comum ao resto do país. (Informação colhida em http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20152)
Comento eu: os dicionaristas não sabem inteiramente o que dizem. Eu, que não sou minhoto nem tenho minhotos na família, sempre ouvi dizer e disse magnórios… E só pronuncio magnólios quando tenho a boca cheia dos mesmos…
Fruta da época, nada como ela. E, então, acabadinha de colher da árvore, no lambuzo dos beiços e a cuspinhar os caroções em despiques de quem chega mais longe… Ah, maravilhas da infância!
Apontamento lateral: consultando as ciberduvidas.sapo.pt observo, com alguma incredulidade, que a grafia utilizada apresenta-nos Fa(c)to e A(c)to – que eu corrigi no texto acima. Ora, aqui está uma originalidade pateta em que somos tão pródigos… Pelo novo (des)Acordo Ortográfico nem sim, nem não, NIM – e inventa-se e aplica-se uma terceira via. É espantoso!