Por qual NÃO que não vislumbro, não surge no País o golpe de asa de se pegar nesse tanto dinheiro injectado em instituições bancárias, desviando parte substantiva, por exemplo, para as autarquias e, delas, para as PME a fim de que, localmente, com esse enorme exército de desempregados, devidamente remunerados, e distribuídos em função dos seus saberes e/ou experiências profissionais,
se renovassem pavimentos,
se melhorassem acessibilidades,
se recuperassem edífícios históricos,
se melhorassem jardins públicos e se criassem outros,
se reformulassem escolas, tribunais e tantos, tantos outros locais de prestação de serviços,
se curasse da higiene dos centros urbanos,
se desmatassem as zonas florestais,
se cuidasse das zonas ambientalmente protegidas,
se
se
se…?
Por que tão ingente NÃO estamos todos constrangidos e coagidos neste desleixo nacional que tanto nos apouca enquanto povo, desperdiçando este período soberano para reganharmos o orgulho de sermos aqui e agora?
Por que cargas d’água se salvam os banqueiros apátridas e se deixa afogar, em abjectas mediocridades e abastardamento cultural, todo um povo? Ou todo um mundo…?
Justificaria a declaração de estado de sítio? Haveria, talvez, de novo Abril? Não querem pensar nisso?