Pois decorreu muito bem a apresentação da Farândola do Solstício, lá pelas Caldas da Rainha, na Livraria Martins Fontes, no passado dia 8 do corrente.
Agradecimentos à Cristina Horta, pela amável apresentação do autor; à Teresa Perdigão, pela apresentação interessantíssima da obra; à Fernanda Frazão, mais do que representando a Apenas Livros, uma amiga; ao Rui Calisto, simpático anfitrião; à Comunidade de Leitores das Caldas da Rainha, nas pessoas da Palmira e do Carlos Gaspar, sempre incansáveis; ao João Pequito, amigo e companheiro dos tempos de que se fala no livro… E a quantos mais me honraram com a presença e participação.
A festa foi apenas e muito ao de leve ensombrada pela ausência – mais do que justificada – de muitos professores que conto entre os meus amigos das Caldas da Rainha. Malhas que o calendário tece…
Eu próprio, longe de deter dons de ubiquidade, me vi impedido de participar solidariamente na gigantesca manifestação que teve lugar em Lisboa.
Porque, meus amigos, é disso mesmo que se trata: esta luta não é só dos professores. É de toda a sociedade. O que se discute não é uma mera avaliação, mas sim o futuro da qualidade do Ensino público em Portugal.
E a questão do Ensino toca a todos. Pobres dos néscios que se deixam convencer de que estas questões não lhes dizem respeito. Quando menos esperarem, descobrem que, longe de viverem num país, estão é acorrentados às galés da intolerância, da incompetência e do posso-quero-e-mando. Então, como é bom de ver, será tarde para lamentos.