Amanhã, dia 20, pelas 21h30, na Rua Afonso Sanches, em Cascais, uma sessão de poemas no ArtShopping.

Como é hábito, prevê-se a participação dos presentes, num espaço aberto a cada sensibilidade ou estilo e que muito bem entenda partilhar a sua arte.

Eu moderarei a sessão, estimulando essa participação em sucessivos desafios por diversos percursos poéticos. Talvez se fale, principalmente, de mar…

O ArtShopping, sob gerência de Pedro Albuquerque, é um espaço… que só visto! Portanto, o melhor que têm a fazer será mesmo ir até lá. Jantar, tomar uma bebida… Mas tragam, também, um poema e não se esqueçam dos amigos…

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E, agora, uma coisa que não tem nada a ver com a anterior, mas que aqui deixo com a maldicência costumeira ao bom povo português, do qual faço parte, a bem e a mal, até que a morte nos separe… E mesmo então…

Rigor? Cientificidade? Credibilidade? Não sei! Sei, apenas, quanto me vai custando viver e, daí, estar muito convicto de que a comparação abaixo é digna de algum crédito.

Entretanto, se alguém tiver provas do contrário, diga. Contribuirá, decerto, para a felicidade de muitos, pois nada melhor do que aquele salazarento preceito dos pobrinhos mas honradinhos.

Entretanto, também, viva a lusa selecção, a € 700 per capita e por dia, e os lusos gestores com aumentos de 100%. Componha, cada um dos amáveis leitores, o ramalhete a preceito: chu + t ou l (à escolha) + os = nós-por-cá-todos-bem, equação ainda mais fácil do que a matéria do recente exame nacional de Matemática, a apontar para o INCRÍVEL SUCESSO DA POLÍTICA DO ACTUAL GOVERNO, como já todos esperavam, aliás.

Presumo que a asserção acima não prime pela elegância – o que, eventualmente, me penalizará perante alguns bons pensadores – mas devo confessar que a paciência tem limites e os meus já foram largamente ultrapassados.

Nota póstuma – São 23h30 de 19 de Junho de 2008. A selecção portuguesa de futebol tropeçou na selecção alemã. Lá voltou a desfazer-se o império… O dos sonhos, claro, que até me parece só não haver dinheirinho para alimentar a realidade, já que às quimeras nada lhes falta.

Agora, se eu mandasse, todo o séquito de meninos mal-sucedidos havia de devolver o «guito» imerecido por incapacidade de lograr os objectivos. Ora, pois! E sempre se arranjava margem de manobra para matar a fome a uma mão cheia de portugueses durante uma data de tempo.

No fundo, nada se resolveria, também. Mas, desperdício por desperdício, há algum com melhor proveito do que outro…

Ah… e, já agora, outra coisa: a partir de hoje, sim, é que devem sair à rua as bandeiras, as tarjas e os cachecóis. Em ímpetos de futuro, claro! Porque os pobres que hasteiam bandeiras apenas apoiados nas pernas dos outros, esses já foram, a correr, retirá-las, como se o amor pátrio se lhes tivesse desvanecido em mais um desaire dos futebóis.
Esses têm, de si mesmos e do ser português, a consistência estrutural das amebas.