a palavra partilhada
no fundo é tudo o que somos
tão fácil sempre que a damos
quão fácil se nos é dada
a palavra partilhada
é a luz da manhã clara
quando o Sol lavou a cara
e apetece a torrada
a palavra partilhada
é uma janela p’rà vida
que abrimos colorida
quando a vida está fechada
a palavra partilhada
é um passo p’rò futuro
é o sair do escuro
para a esperança iluminada
na solidão da estrada
é dar vida à nossa voz
que nunca estaremos sós
na palavra partilhada.
Assim se fez na Escola Conde de Oeiras, em Oeiras, numa sessão de poesia a que, muito justamente, se chamou Partilha de Leituras e para a qual fui convidado, com a Edite Gil, recente companheira de incursões nos meandros da poesia.
Estivemos com alunos, professores, auxiliares de educação, pais e encarregados de educação – sim, sim, em tempo pós-laboral, claro! – no passado dia 18 de Abril. Todos participantes, todos envolvidos, todos interessados.
E cada um de nós, como tive oportunidade de lá dizer, sendo, por si só, mais importante do que todos os telemóveis do mundo.
Viveu-se Abril!