a Coimbra
vendo as águas do Mondego
tão serenas
tão espelho do céu de nuvens bordado
diz-me a brisa
num quebranto
num sossego
o enredo
que o rio
traz guardado
sons de passos
cruzam surdos as ruelas
em histórias mil de mil estudantadas
e os recantos mais esconsos das vielas
cantam contos
em dolentes guitarradas
– foto e poema de Jorge Castro