Não está tudo assim, mas há tanta coisa assim, senhores!…

Mesmo ali, junto ao castelo de São Jorge, no que seria uma zona ex-libris para os lisboetas e uma área nobre da imagem de Lisboa que pretendemos exportar, nas ruinhas repletas de turistas, colhendo fotografias a torto e a direito, fazemos questão – assim parece, pelos vistos – de dar de nós o ar do desmazelo e da parolice.

Uns cêntimos para o reboco, é mentira; a portinha em alumínio reluzente, é verdade. Pelo caminho, aqueles misteriosos cabos que cruzam tudo o que é frontaria de prédio, como se de praga viral se tratasse, a modos que varizes da cidade…

Pobre Travessa do Funil, onde se afunila este desinteresse militante e aculturação aos gritos, que nos deixa pasmos de como é que nos deixamos desvalorizar tanto!