Um nome é algo que vale muito. O nosso nome, quando assinado por nós, tem esse valor acrescentado de ser, de algum modo, a nossa imagem, o nosso testemunho assumido, o afirmar-se aos quatro ventos: eu passei por aqui!

Acabei de receber um exemplar do meu livro “Auto das Danações” – em edição especial de lançamento, com o apoio da inefável Funda São e a condescendência aventureira da Editora Apenas Livros – que me traz, no seu interior, os autógrafos de todos os actores que o levaram à cena na Quinta do Panasco, em Caria, com o brilhantismo destemperado que noutros locais e em devido tempo já foi referido (e se documentou fotograficamente).

De actores amadores se fala aqui. Amadores porque fazem o que fazem amando, em coreografia de afectos.

Neste caso, amando a fruição, a partilha… dando assim novos mundos ao mundo, que é aquela corrente de loucura que nos atravessa, de vez em quando, sem marcação de lugar nem de hora e de resultados tão imprevisíveis, como dar a volta a esse mundo ou descobrir novos caminhos marítimos para tantas Índias.

Bem hajam, Amigos da Tuna Meliches e restante seita… Só por vós já teria valido a pena escrever o livro!

E aqui se abriu um belo tinto da Quinta dos Termos, à vossa!