A propósito do estado a que vamos chegando e da política de “abate” que os actuais governantes do país parecem ter definido como forma superior e depurada de “diálogo”, aqui vos deixo uma sugestão de visita, que ilustra o que fica dito: apm.pt/portal, para a qual peço a vossa viva atenção.
Coitada da APM (Associação de Professores de Matemática) que também não caiu nas boas graças da senhora ministra…
No fundo, esta atitude persecutória não difere em nadinha daquela outra da DREN, que se abateu sobre o professor Charrua, se atentarmos bem. Claro que o Ministério dirá que o assunto não é com ele e chutará responsabilidades para algum responsável de segunda ou terceira linhas.
A arrogância prepotente de qualquer autocrata assumido é conhecida. A vileza da hipocrisia cobarde institucionalizada é que vem assumindo foros de “originalidade”.
Mas se aquela nos merece o zurzimento da paulada, esta não mais vale do que a chinelada do opróbio – entendamo-nos: neste “nos” estou a referir-me apenas aos cidadãos que valorizam esse estatuto.
Está a parecer-me ser esta a cada vez mais ténue diferença – aliás, meramente táctica, diga-se – entre a “outra senhora” e a “senhora actual”.