Fui submetido a uma intervenção cirúrgica (de foro estomatológico) da qual estou recuperando bem, muito obrigado…
Claro que ninguém tem nada a ver com isso, nem com a profundidade abissal do meu umbigo, mas apeteceu-me desabafar um pouco neste privilegiado lugar de “desabafações”…
Levou 15 anos 15, como se diz nas touradas, a diagnosticar o mal de que eu padecia, incontáveis horas de espera e outras tantas de boca aberta, não de pasmo, hélas!, mas de receptividade a picadelas anestésicas, brocas, alicates, torniquetes e toda essa panóplia de instrumentos de tortura conhecidos dos pacientes estomatológicos, com total bonomia e espírito de colaboração, para se concluir, por fim, algo que, de tão óbvio, faria o ovo de colombo partir-se ao meio, à gargalhada.
E quanto dinheiro correu, senhores, por baixo da ponte de tanto “trabalho a despachar”, mas sempre com ladainha do venha-a-nós-o-vosso-reino (= a euro) ao pé da boca.
O que é que se passa nesta terra? Oi… Alô?… Ainda vive cá alguém?…
Entretanto, já bastante recuperado, irei amanhã, dia 03 de Novembro, lá pelas 23 h até ao bar do Mercado da Ribeira, com o meu amigo Rui Farinha, dizer uns poemas à volta do Caos Organizado. Apareçam, que o caos sem gente não tem graça nenhuma…