– O Cristiano Ronaldo, aquele donzel de fino trato e apolíneo perfil, é um exemplo a seguir para a juventude lusitana quando…?
alínea a) À saída do campo ergue, com pujança, o seu reguila dedinho do meio aos assobios com que o mimoseiam?
alínea b) Pespega uma destemperada canelada canalha num adversário, em jogo “amigável” com Cabo Verde?
Fico sempre na dúvida, nestas coisas dos pontapés… Já o Maradona, nunca percebi se foi elevado à categoria de ídolo (logo, outro exemplo a seguir) por meter golos com a mão, sem o árbitro ver, ou por snifar coca (ou pela acumulação das duas capacidades).
– Nacionalistas de bandeirada… Eles põem a bandeira a fazer de chapéu, põem-na pelas costas, tipo super-homem das docas, sentam-se-lhe em cima para não sujarem os calções, limpam-lhe o sebo do couro cabeludo nos bancos dos carros, esfregam o suor das desportivas axilas com o trapo verde e rubro… Então, aquele não é um símbolo nacional maior e digno de grande respeito no trato?… Na mesma óptica, faria algum sentido imprimir o Hino Nacional nos rolos de papel higiénico, atendendo a supostas premências da sua profusa divulgação? E tudo porque um qualquer iluminado algum dia fez um apelo imbecilóide aa que poderíamos chamar de “nacionalismo ao pontapé”…
Está visto. Por mais que me esforce, continuo a fazer parte daquele reduzido grupo de retardados que não percebe nada das coisas da bola!…