A todos os meus Amigos e a todos os visitantes – que desejaria que fossem os meus próximos Amigos – gostaria de deixar, neste tempo transitório e fluido, a constância de um sorriso e a firmeza de um abraço, sendo que esse é o sumo que posso, devo e quero espremer desta época festiva.

ano a ano o Natal…
e sempre igual
resvalando em tal monotonia…
porque não talvez
fazê-lo ao mês?
ou – quem sabe? – ter Natal até ao dia
ficaria recorrente?
não discuto
seria ‘inda melhor tê-lo ao minuto
ou quiçá para aconchego deste mundo
abraçá-lo
tão intenso
tão profundo
no mais leve e breve trecho de um segundo.

– Jorge Castro